Adriana, 48 anos, é atendida desde 2017 no Projeto Três Corações, São Paulo (SP). Em extrema vulnerabilidade social, passou a ser acompanhada pelo programa de desenvolvimento familiar e pelo CAPS. No segundo semestre de 2019 iniciou trabalho em uma oficina, o Programa Operação Trabalho, mas em maio de 2020 ficou desempregada devido à pandemia. Em setembro de 2021, Adriana, sofreu uma queda, fraturando o braço esquerdo e com fortes dores, buscou atendimento médico em um hospital da rede pública. Realizaram os procedimentos, deram alta, mas não deram continuidade no tratamento. Adriana buscou ajuda em vários equipamentos públicos, sem êxito. Seu braço fraturado ficou com sequelas graves.
A história de Adriana foi registrada para um canal de televisão da Suíça. Assista à entrevista abaixo:
A equipe do Projeto Três Corações entrou com pedido de atendimento médico pela Defensoria Pública de São Paulo e foi deferido que outro hospital desse continuidade no tratamento, e no mesmo período da solicitação pela Defensoria, foi dado entrada no benefício por incapacidade (INSS). Assim, sem conseguir emprego, em 2023 Adriana se inseriu no programa POT novamente. Ela também foi acompanhada por um técnico do Projeto até a assessoria jurídica gratuita pela Defensoria Pública de SP, em que foi deferido o benefício de amparo assistencial à pessoa com deficiência. Há alguns anos morando em ocupações irregulares, com este valor, Adriana deseja dar os primeiros passos na compra de uma moradia sua.
"Só tenho a agradecer a vocês por tudo mesmo. Não tem dinheiro que pague o que estou sentindo” - Adriana Menezes
Em outubro do ano passado, Adriana passou por procedimento cirúrgico para reparo da fratura no braço. Em novembro ela voltou ao Projeto grata por tudo, desde a acolhida durante todos estes anos, os processos e o auxílio até após a cirurgia. Se apresentou sorridente e verbalizou: “Gente, estou muito feliz. Olha meu braço, está esticado. Eu tive tanto medo de fazer essa cirurgia e hoje, mesmo com os pontos, não sinto dores e com uma estética tão bonita. Só tenho a agradecer a vocês por tudo mesmo. Não tem dinheiro que pague o que estou sentindo”.
Departamento de Relações Comunitárias
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